domingo, 23 de maio de 2010

A Surpresa

Pra começar, eu não sei como começar. A Surpresa era tamanha, da cor fundida de todas outras cores e de um jeito inacreditável era sua roupa, sensual, sexy e charmosa.

Entre sons e gritos a Surpresa passava e ninguém sabia ao certo o que realmente era, e assim em um ritmo marcante desfilou-se e movimento-se como jamais havia visto, seu olhar era seguro e impactante, não era diretamente para mim, porém minha proximidade fez com que trocássemos e curtíssemos as dilatações de pupilas causadas pelo nosso espanto.

Desde que a vi se aproximando fui me assustando e pensando se realmente tinha tomado a atitude certa. Neste mesmo instante minhas pernas tremiam e meus lábios já sangravam de tamanhas mordidas em meio a gritos e assovios, e quanto mais altos eles eram mais eu me tremia e me mordia. Certo sentimento chamado arrependimento batia na porta da minha mente, porém lembro-me de ter sido a atitude mais racional e sentimental a ser tomada.

Em meio a tantas duvidas na cabeça, vi minha mente se deformar de tamanho devido as Pressões que vinham de fora, a Surpresa realmente havia mexido comigo, talvez eu merecesse essa overdose de aprendizado na qual estava me fazendo hiperativo, nervoso e pensativo.

Já não me aquentava mais, era um momento de festa para alguns e de infelicidade para outros, mas a alegria que invadiu a alma dos meus passou de raspão por mim. A todo o momento tinha a felicidade se debater com a Surpresa no auge da sua espontaneidade e ao mesmo tempo acarretar meu caso clinico de overdose. A vontade era de aceita-la e ver qual seria o resultado, mas a certeza que isso só pioraria o estado já deplorável do momento fez com que deixasse a onda que ainda se perdura deixar passar.

A noite já não era mais minha, o pensamento já cobria o corpo e a minha fala. O dia seguinte já me acalmara, porém a tal substancia da Surpresa ainda esta presente na fala, no pensamento e na escrita. A verdade é que não sei coordenar meus movimentos para agir, pois se arrependimento matasse eu estaria em coma.

domingo, 16 de maio de 2010

Café


Café... Fruto originário da Etiópia, que ao chegar ao Brasil transformou-se em grande monocultura de exportação, dando grande força econômica e política aos latifundiários que o produziam.

Café, monocultura responsável pelo uso de mão de obra praticamente escrava de imigrantes italianos no passado, e que ainda hoje continua explorando muitos outros trabalhadores ao redor do Brasil.

Bebida que da ideia de trabalho e rotina. Muito apreciada por estudantes, trabalhadores braçais, intelectuais, engenheiros, professores e principalmente escritores. Normalmente é servida quente e de preferência, pura, servida também com leite e/ou acompanhado de pão, biscoitos e bolos.

Sua apreciação vem da principal substancia contida, a cafeína, na qual ativa o cérebro, deixando-o mais concentrado em qualquer atividade a ser praticada.

Aos que bebem o café, crêem em ser a força e a inspiração para o trabalho. Com ênfase nos escritores, os quais utilizam constantemente na crença de que o café seja a inspiração líquida que logo será expelida pelo corpo. Se Funciona? Bem... Dessa vez, sim.

Descumprindo a promessa...

Disse que evitaria colocar poemas, mas como esse aqui já estava pronto e traduziria bem as ideias do momento, decidi então postar. ^^

Demasiada chuva de ideias
Percorrem o céu que consigo ver
As gotas caem...
Porém, não penetram o solo
O vento é forte e os pingos ralos
Evaporam antes de fertilizarem o solo
Raro é aquele
Que mediante tamanhos desafios
Atinge o chão!
Fazendo com que uma ideia se torne uma plantação...

03/05/2010

sábado, 15 de maio de 2010

Tentanto...

ENTÃO! Como já havia dito no último post, a ideia é tentar, logo, vou aproveitar esse lapso de criatividade e de falta de o que fazer no computador para escrever alguma coisa da qual eu possa me orgulhar.
Só não espere caro leitor (que provavelmente também não tem muito que fazer), a escrita de grandes poemas ou coisas do gênero, afinal sou extremamente possessivo com eles e o nome Academia Poeteira é só fachada, talvez um ou outro que não tenha muita importância seja postado aqui.
Acho estranho essa coisa de blogs, uma página na internet para você desabafar sobre sua vida, expor suas ideias ou falar mal da vida dos outros (o que provavelmente é o mais ocorrido). Sei la a depender do se coloca aqui pode ate ser perigoso, vai que eu coloco um poema meu e algum filho da puta mau-caráter o rouba e fica com o crédito pra ele!Véi! Fico paranóico com essas coisas.
Mas como a IDEIA (não sei como vai ficar a prática) desta brincadeira de tentar escrever melhor é ser algo mais objetivo, acho que não terei problemas com isso, pelo menos assim eu treino para aquela maldita prova elaborada por instituições públicas e privadas na qual ocorre no final do ano.

xP

Introdução

Bem... Na tentativa e principalmente na necessidade melhorar a merda da minha escrita (que nos últimos tempos parece que tem piorado),decidi então criar este blog inútil do qual não tenho muitas esperanças, pra ser sincero ficarei surpreso se tiver postagens por uns três meses, mas como a ideia do blog é justamente ''malhar'' essa habilidade, não custa nada tentar.
Falando em malhação, aí vai a justificativa para o nome do blog. Academia da ideia de treinamento, esforço e disciplina, já a parte poeteira, vem como alguns amigos me chamam,''poeteiro'', que lembra punheiteiro e que assim como o poeta é necessário muito treinamento até fazer bonito na hora de fazer sua história.


É... Eu fico por aqui.