terça-feira, 29 de junho de 2010

Olhares que se estalam em sentimentos
Risos e carinhos que surgem na surpresa
De um piscar de olhos

Cabelo jogado, preto e embaraçado
Se enroscando na minha barba
O teu pequeno corpo moreno
Que abraçava e me esquentava

Como o piscar dos seus olhos
Ao gole do suco de maracujá
Lembrei-me da tropical cor do seu corpo

Das suas agonias não sentidas
Aos arrepios da minha barriga
Do sorriso da sua satisfação
Ao êxtase da minha felicidade

Uma pequena saudade de alguns dias
E que há esse tempo...
Já dura algumas horas

terça-feira, 22 de junho de 2010

Do meu ego arrogante
Ao meu ser insignificante

Talvez não seja tão bom
Só mais uma criança
Que se desiludirá com o tempo

Não fostes abençoado com o signo dos grandes
Tens a preguiça do mundo sobre os ombros
Na mente uma enormidade de sonhos
E uma medrosa vontade de lutar e errar

Pra que tanta luta?
Pra que tanto sonho?
Por que não se contenta com o humano?

Inveja?
Talvez pela insegurança
Medo?
MUITO

E se nada der certo?
EU ME MATO!

-Coitado, mais um humano de merda...

quarta-feira, 16 de junho de 2010

O menino

É menino...
Cresceste muito nesse tempo

Ficaste maior e mais forte
Ganhaste pelos, barba e ate bigode

É menino...
Nunca se imaginava com essa idade

Brincava intensamente e sonhava acordado
Não o entendiam como deste mundo

Sofrestes pirraças e as pirraças sofriam dor
Um forte e louco temperamento o afligia

Cresceste muito menino
Que conhecera meninas e a sua bagagem

A dor, o arrependimento, o amor
E até o dom da escrita

Já fizestes grandes amigos
E descobriu diversos inimigos

É menino...
Que já chegaste bêbado em casa

Já quase morreste afogado
Seja pela cachaça, água ou dor

É menino...
Que ainda sonha acordado

Pulando e gritando feito louco
Que chora de raiva ou de amor

Se impõe como homem
Mas escreve como criança


É menino...
Sempre que o encontro no espelho
Vejo que não mudou muito.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Dor

Se a dor fosse tão ruim quanto dizem, talvez não existissem os sadomasoquistas

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Minha poesia

''Sempre que converso com as pessoas e me digo poeta, insistem em ver minha poesia, poxa, será que não entendem que eu sou a minha poesia''